sexta-feira, 3 de junho de 2011


ULP

Relatório

Este Blog foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Computação, Interactividade e Multimédia leccionada no 2º Semestre do ano léctivo 2010/2011, do curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação e da Cultura da Universidade Lusófona do Porto.

Para a realização deste trabalho foi necessário utilizar os programas dados ao longo do segundo semestre, referentes à manipulação do áudio, das imagens e dos vídeos, ou seja, o Audacity, o Gimp e o Live Movie Maker.

Assim, optamos pelo o tema Pop Art, pois sendo uma corrente da cultura popular e tendo como característica o consumismo e técnica a manipulação da imagem, enquadra-se perfeitamente com o que é pretendido neste trabalho.

Além disso, encontramos, ainda hoje, referências da cultura pop em vários produtos que consumimos e do seu principal impulsionador, o artista Andy Warhol.

Após a escolha do tema, iniciamos o projecto escolhendo como nome do blog Pop Colour. Aí, desenvolvemos artigos, referentes à Pop Art, como explicitar de que forma surgiu e contextualiza-la no tempo e no espaço, assim como as suas técnicas e principais artistas.

Colocamos ainda um pequeno texto informativo sobre o famoso desing das garrafas da Coca-Cola que perduram até hoje, tornando-se num ícone.

Em todos esses post utilizamos uma linguagem HTML e CSS para a sua realização. Aplicamos também listas não numeradas, imagens que nos reportam para sites, secções e margens.

GIMP

No que se refere ao programa Gimp, manipulamos imagens, como as utilizadas no post apresentação e a própria imagem que se apresenta como fundo do blog. Para tal, partimos de uma fotografia normal e modificamo-la para que esta possua características de uma típica imagem pop. Essa operação fez com que explorassemos a opção filtros, modificassemos a cor, realizassemos montagens das mesmas, utilizássemos ferrramentas de selecção, opções de color balence, de color saturation,entre outros.

Todas as imagens utilizadas no blog foram manipuladas, sendo umas de total manipulação, como a imagem de apresentação, e outras de pequenos retoque, como a junção entre as duas imagens das garrafas da Coca-Cola. Usamos as ferramentas de selecção como o laço mágico, a tesoura ou a varinha mágica, ferramentas de transformação como redimensionar a imagem e roda-la, ferramentas de desenho como o balde, o lápis e o carimbo, e ferramentas de ajuste como o dedo.

Audacity

Já no Audacity, a manipulação do áudio foi trabalhada para acompanhar os vídeos elaborados no Live Movie Maker, pois a Pop Art baseia-se sobretudo na imagem. Para tal utilizamos ferramentas como o lápis para reduzir os tons mais agudos, o beat finder para um melhor timing de junção de áudios, a separação de uma determinada zona da música para novas faixas de áudio estéreo.

Com este programa conseguimos ter mais liberdade de escolha com as músicas que seleccionamos, pois através das ferramentas fornecidas pelo programa Audacity, é nos permitido sincronizar todo o aúdio, para que este se torne o mais perfeito possível e se enquadre com todo o trabalho.

Live Movie Maker

Por fim, no último programa, Live Movie Maker, realizamos alguns dos vídeos postados no nosso blog, tais como o vídeo da Pop Art, o vídeo do Andy Warhol, o grande ícone desta corrente e o vídeo do artista Roy Lichtenstein, que ficou celebre pela sua técnica de banda desenhada. Para a realização dos mesmos utilizamos as várias ferramentas do programa, como as transições, os efeitos, o fade in e fade out em certos clip, a mistura das imagens com o áudio, a introdução de texto e a própria montagem entre as imagens e os vídeos.

O trabalho foi desenvolvido em grupo, e como tal, todos ajudaram na elaboração dos post colocados no blog.

A divisão de tarefas foi bem dividida e dinâmica, pois todos os elementos do grupo acrescentaram um pouco de si a cada post. Assim, todos estivemos envolvidos no desenvolvimento do trabalho. Em suma, a elaboração do blog permitiu-nos aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do semestre e a ainda conhcer a verdadeira dinâmica de um blog.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Andy Warhol


A 6 de Agosto de 1928 nasceu um icon do mundo da arte.

Empresário, pintor e cineasta, Andy Warhol vingou no mundo da arte como uma figura de grande relevância para o movimento da pop art.
Com 17 anos, entra no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh licenciando-se em design.
Após finalizar os estudos, muda-se para Nova Iorque e começa a trabalhar como ilustrador de importantes revistas como, Vogue, Harper’s Bazaar e The New Yorker, para além de fazer anúncios publicitários e displays para montras de lojas.

Inicia assim, uma carreira de sucesso como artista gráfico ganhando diversos prémios tais como, director de arte do Art Director´s Club e do The American Institute of Graphic Arts.

Em 1952, na Hugo Gallery, exibe pela primeira vez quinze obras do seu trabalho individual, passando a assinar Warhol. Mas são os anos 60 a rampa de lançamento carreira de artista plástico de Andy. Este passa a utilizar motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com a ajuda de cores fortes e brilhantes assim como, tintas acrílicas.

É nessa época que reinventa a pop art utilizando temas do quotidiano e artigos de consumo. Exemplos são, as latas de sopas Campbell, a garrafa Coca-Cola, assim como os rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Michael Jackson ou Elvis Presley. As técnicas utilizadas por este mestre eram a serigrafia, colagem e matérias descartáveis.

Em 1968, Warhol é vítima de uma tentativa de homicídio. Valerie Solanas, fundadora e único membro da SCUM – Society for Cutting Up Men – invade o estúdio de Warhol e fere-o com três tiros.

Esse ataque não é fatal contudo, Andy Warhol morre no dia seguinte a ser submetido a uma operação à vesícula biliar.

Morre assim, um grande icon de arte a 22 de Fevereiro de 1987.

Três bandeiras




Jaspert Jones, Três Bandeiras , 1958, encáustica sobre tela.

A pintura de uma bandeira trata sempre de uma bandeira, mas não trata mais de uma bandeira do que de um pincelada ou de uma cor ou de uma materialidade da tinta - acho eu

Jasper Jones

Roy Lichtenstein


Nasceu a 27 de Outubro de 1923 e, foi pintor associado ao movimento da pop art.

As suas obras valorizavam a BD como forma de arte, e utilizou-as como forma de crítica à cultura de massas. O seu interesse pela banda desenhada surge após ter feito uma pintura do rato Mickey para os seus filhos.

Os seus quadros caracterizam-se por ser a óleo e a tinta acrílica, o que ampliava as características da BD. Usava cores como o azul-marinho, amarelo, vermelho ou branco. Os contornos eram feitos a preto, pois permitia realçar mais a obra. A técnica pontilhista utilizada era conhecida como Pontos Ben-Day, que simulavam os pontos reticulados das histórias.

O objectivo das suas obras era oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. As obras de Lichtenstein eram retiradas de contexto e apareciam como imagens frias, intelectuais e símbolos obscuros do mundo moderno. O resultado final era uma combinação de arte comercial e abstracção.

Roy Fox Lichtenstein faleceu a 29 de Setembro de 1997.

Galeria






Andy Warhol







Peter Blake









Robert Rauschenberg










James Rosenquist


Peter Blake, Na Plateia, 1955-57, óleo sobre tela. 121,3 x 91 cm

Esta obra da Pop Britânica usa diversos símbolos, entre os quais a própria família real inglesa

Banda Desenhada




As I opened fire, 1964

Magna sobre tela, três painéis. 172, 7x142,2cm cada um

Amesterdão, Stedelijk Museum

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Design garrafa da Coca-Cola



Andy Warhol é das figuras mais conhecidas e controversas do mundo da Pop Art.

O design das garrafas de Coca-Cola que elaborou tornaram-se rapidamente num ícone da cultura pop,uma vez que a Coca-cola já era símbolo de consumísmo e da própria América.

Warhol trabalhou essa imagem de diversas formas, construindo uma obra de consagração de um determinado tipo de cultura, uma cultura de massas à escala global, democratizando o próprio sentido da arte.

Essa democratização teve como base a seguinte técnica:

  • A serigrafia, que permitia a desmultiplicação da imagem, tornando-a acessível a diversos públicos e consumidores de arte.

Todas as imagens foram tratadas de forma sintética, com cores vibrantes, de interpretação fácil e sem conotação intelectual, permitindo deste modo, elevar objectos ou imagens comuns à categoria de obra de arte.

Como surgiu a Pop Art

Contexto

A arte do século XX, a partir dos anos 60, muda radicalmente, quer na forma quer no pensamento.

Ao abstraccionismo intelectualizado da década de 50 sucede, agora, uma arte virada para a vida concreta e para os acontecimentos do quotidiano, utilizando-os como uma forma de conhecimento e de acção.

Numa sociedade caracterizada essencialmente pelo consumo, estimulado por uma publicidade agressiva, que cria necessidades, a Arte surge como reflexo de novas formas de relacionamento social, onde determinados objectos e imagens se impõem com ícones.



Pop Art

Nascida ainda nos anos 50, sobretudo nos grandes núcleos urbanos, primeiro em Londres e depois em Nova Iorque, a Pop Art utilizou uma linguagem figurativa correndo a símbolos, figuras e objectos próprios da cidade e do seu quotidiano. Não se baseou em teorias, não teve atitudes programáticas e, por isso, não colocou dificuldades interpretativas, sendo diametralmente opostas ao Abstraccionismo.

A sua temática esteve ligada à cultura popular constituída por imagens do quotidiano, retiradas de BD, das revistas e dos jornais, da fotografia, do cinema e da televisão.

São conhecidos os retratos, seriados ou não, de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, Liz Taylor e Elvis Presley.


Técnicas


Utilizou recursos técnicos mecânicos ou semimecânicos, como a fotografia e a serigrafia. O resultado plástico, devido à imagem utilizada, possui uma certa frieza e impessoalidade quando comparado com o abstraccionismo expressionista.

A Pop Art foi influenciada pelas recolhas dadaístas e surrealistas efectuadas por Robert Motherwell nos anos 50 e intitulada The Dada Painters and Poets, pelos ready-made de Duchamp e pelas colagens de Kurt Schwitters.

É de notar que ambos os movimentos utilizaram a descontextualização dos objectos em relação ao quotidiano, tornando-os ícones da sociedade de consumo.


Em Inglaterra, os artistas de maior renome são Richard Hamilton, Peter Blake, David Hockney, com uma temática onde predominam os objectos de consumo, e Allen Jones em cujas obras sobressai uma temática erótica e sexual.


Entre os artistas americanos podemos considerar duas vertentes:


  • Uma mais “neodadaísta”, onde se incluem:
  • Robert Rauschenberg com as suas combine paintings;

    Jasper Jones, pintou uma série de bandeiras americanas, alvos e letras onde domina a técnica matérica da encáustica;

    Jim Dine tornou-se conhecido na Pop pelas combinações de objectos reais, como gravatas, cortadores de relva, electrodomésticos, entre outros, colados sobre fundos de pintura; mais tarde irá pertencer ao grupo de pioneiros da instalação e do happening.

  • A outra vertente é composta por artistas como:
  • Andy Warhol, que utilizou imagens de BD, de objectos de consumo e retratos de personalidades

    Roy Lichtenstein, que usou personagens retiradas dos filmes da Walt Disney e da BD, pintadas com cores puras, lisas e brilhantes, realizadas com as tramas próprias da impressão

    Tom Wesselmann, que empregou a assemblage para construir ambientes de tipo classe média

    James Rosenquist, em cuja obra existe um certo surrealismo à maneira de René Magritte.


Fonte: CAMBOTAS, Manuela; MEIRELES, Fernanda; PINTO, Lídia, História da Cultura das Artes 11º ano, Porto, Porto Editora, 2008.

Apresentação



Este Blog foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Computação, Interactividade e Multimédia leccionada no 2º Semestre do ano léctivo 2010/2011, do curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação e da Cultura da Universidade Lusófona do Porto.

Optamos por escolher um tema relativamente à Arte Contemporânea, a Pop Arte, por ser primeiramente uma vertente interessante e colorida e seguidamente por nos permitir brincar com as ferramentas dos vários programas dados ao longo das aulas de Computação. Como exemplo disso, temos o programa de edição de imagem, onde podemos brincar um pouco com a cor e com as formas, assim como explorar conteúdos Audiovisuais.


Obrigada,

João Mota,

Filipa Ribeiro,

Leonor Peralta.